"Os movimentos desses três barcos foram aprovados pelas delegações ucraniana, turca e das Nações Unidas. A delegação russa foi informada", avançou à agência francesa AFP fonte do JCC, que supervisiona as exportações de cereais ucranianos, na sequência do acordo internacional assinado um julho passado.
A Rússia, que anunciou na sexta-feira que "suspendia” a sua participação no acordo, alertou na segunda-feira para o "perigo" de continuar a navegação ao longo do corredor sem o seu acordo.
Moscovo, que denunciou um ataque com drones na Crimeia, exige que "a Ucrânia garanta a segurança" no corredor marítimo.
A Turquia e as Nações Unidas estão a tentar superar as objeções russas.
"O coordenador da ONU para a ‘Iniciativa do Mar Negro a favor dos cereais’, Amir Abdulla, continua as discussões com os Estados signatários do acordo para que retomem a sua plena participação no JCC", disse o Centro.
No sábado, a delegação russa anunciou que não participaria em mais inspeções de navios.
O JCC especifica que, apesar da retirada dos inspetores russos, 46 navios foram inspecionados na segunda-feira e podem ser autorizados a usar o corredor do Mar Negro em ambas as direções.
Os ministros turcos da Defesa, Hulusi Akar, e dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Cavusoglu, falaram com os seus homólogos russos para sublinhar a importância do corredor do Mar Negro para o transporte de cereais.
O acordo internacional, que expira em 19 de novembro, visa permitir a retoma das exportações ucranianas para evitar uma grave crise alimentar, principalmente em África.
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