"A UE está unida na renovação das sanções económicas contra a Rússia", escreveu Tusk na rede social Twitter.
A decisão, tomada durante a cimeira de hoje em Bruxelas, ainda deve ser adotada oficialmente pelos 28 países da União Europeia, provavelmente na próxima semana, de acordo com um porta-voz da Estónia, país que assegura a presidência rotativa da UE até ao final de dezembro.
As sanções afetam os bancos russos, empresas ligadas ao setor da defesa, companhias de petróleo e proíbem os europeus de fazer investimentos financeiros na Rússia.
Essas sanções foram decididas no verão de 2014, no auge da crise na Ucrânia, alguns meses após a anexação da Crimeia pela Rússia, seguida da ofensiva dos rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.
Moscovo respondeu decretando um embargo sobre produtos agrícolas europeus.
O conflito, que recentemente voltou a subir de tensão, já provocou a morte de mais de 10 mil pessoas, apesar do acordo alcançado em Minsk, em 2015, que supostamente estabelecia uma trégua.
A Ucrânia e os países ocidentais acusam a Rússia de apoiar os rebeldes separatistas no leste ucraniano, inclusive fornecendo-lhes armas, o que Moscovo sempre negou categoricamente.
As sanções estão a ser prorrogadas por períodos de seis meses, o que acontecerá novamente agora, de acordo com uma fonte diplomática.
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