“À medida que o número de sobreviventes e testemunhas destes horrores diminui, é a nossa obrigação, mais do que nunca, continuar a lembrá-las e a transmitir os testemunhos”, considerou Ursula von der Leyen, numa declaração sobre o dia para preservar “a memória das centenas de milhares de ciganos vítimas do Holocausto”, na quarta-feira, 02 de agosto.
O Dia Europeu Memorial do Holocausto Romani foi estabelecido em 2015 pelo Parlamento Europeu para recordar o genocídio nos territórios ocupados pelos nazis de mais de 500.000 ciganos europeus, que representavam cerca de um quarto do total da população cigana naquela altura.
A presidente da Comissão acrescentou na sua mensagem que a “liberdade de que hoje as pessoas gozam” acarreta “responsabilidades e requer ação”: “A Europa tem a obrigação de proteger as minorias do racismo e da discriminação”.
A educação sobre o Holocausto – período compreendido entre 1933 e 1945 que diz respeito ao genocídio por parte dos nazis de milhões de pessoas, a maioria de origem judaica e romani — “continua a ser um pilar na construção da resiliência e no progresso para lutar contra o anticiganismo, o antissemitismo, o preconceito e o ódio”, referiu a presidente da Comissão.
A “história horrenda do Holocausto”, completou von der Leyen, obriga “à criação e implementação” de um programa de “proteção contra a discriminação” que seja eficaz e “em respeito pela dignidade humana”.
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