O Presidente francês, Emmanuel Macron, fala da “Emoção de toda uma nação”. Na sua conta oficial do Twitter, Macron afirmou: “Os meus pensamentos estão com todos os católicos e todos os franceses. Como todos os nossos compatriotas, estou triste por ver arder esta parte de nós”.

Também Édouard Philippe, Primeiro-Ministro de França, exprimiu pesar pela destruição de Notre-Dame. "Não há palavras para a nossa tristeza, mas ainda estamos na luta. Esta noite os bombeiros estão a lutar, heróicos, contra o fogo, para preservar o que é possível", escreveu no Twitter. O ex-presidente de França, Nicolas Sarkozy, optou por dizer o país foi marcado "no seu coração, na sua identidade, na sua história."

O autarca lusodescendente da Câmara de Paris, Hermano Sanches Ruivo, considera que Paris está a assistir a uma “catástrofe” sem saber "as causas". Hermano Sanches Ruivo à agência Lusa acrescentou: “A complexidade do próprio edifício leva-nos a acreditar mais no acidente do que forçosamente algo de propósito”. O autarca destacou o facto de não haver registo de feridos até ao momento. "Agora temos é de compreender o que aconteceu e pensar em reconstruir”, disse o vereador, que lamentou a perda cultural, mas considerou que o país tem “capacidade para reconstruir quase 99%” do edifício destruído.

Em Portugal, umas das primeiras reações chegou do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa enviou uma mensagem ao seu homólogo francês com um "abraço sentido". "Uma dor que nos trespassa o olhar e logo nos marca a alma, Paris sempre Paris ferida na sua Catedral em chamas, um símbolo maior do imaginário coletivo a arder, uma tragédia francesa, europeia e mundial", lê-se na mensagem.

O primeiro-ministro, António Costa, por seu turno, transmitiu ao chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, e à presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, mensagens de solidariedade pelo "terrível incêndio" na Catedral de Notre-Dame. "É um pouco da nossa história da Europa que desaparece sob as chamas", escreveu António Costa na rede social Twitter.

A ministra portuguesa da Cultura, Graça Fonseca, enviou uma mensagem de solidariedade ao seu homólogo francês, Franck Riester, pelo incêndio na Notre-Dame, que considerou um "momento terrível para França e para o mundo". "Quero exprimir a nossa sincera solidariedade com França e consigo, em particular, e dar conta da disponibilidade do Governo português no apoio às autoridades francesas", escreveu a ministra portuguesa da Cultura, na mensagem pessoal.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, também reagiu, afirmando que a catedral de Notre-Dame é um “património de toda a humanidade” e referindo que a capital portuguesa “sente esta perda”. “Imagens devastadoras as que nos chegam de Paris, com a catedral de Notre-Dame em chamas. Lisboa sente esta perda, de um património que é de toda a humanidade, como se fosse sua e estreita ainda mais a amizade com Paris e todos os parisienses”, referiu Fernando Medina na rede social Twitter.

"Grande é a tristeza com o incêndio na catedral de Notre-Dame, coração religioso e artístico de Paris e referência maior para todos nós. Estamos próximos da cidade, da diocese e do seu arcebispo, certos da ressurreição que tudo tem em Cristo!", escreveu o cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, no Twitter.

Catarina Martins manifestou-se solidária com os franceses. “Que imagens terríveis. Notre Dame é arte e memória que nos toca a todos. Toda a solidariedade para com quem combate o fogo e com os franceses”, escreveu Catarina Martins na sua conta na rede social Twitter. Também a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, expressou hoje “grande tristeza” pelo incêndio na catedral.

O cabeça-de-lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques, considerou que hoje é “Um dia triste para França, para a Europa, para o Mundo”.

A nível internacional, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou estar “horrorizado” com as imagens do incêndio que devasta a catedral de Notre-Dame, “uma joia única do património mundial que reina sobre Paris desde o século XIV”. Na mensagem publicada no Twitter, o ex-primeiro-ministro português acrescentou que os seus pensamentos estão “com o povo e com o Governo francês”.

A UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - fala de uma “emoção profunda face a este fogo dramático na Catedral Notre-Dame de Paris, inscrita como Património Mundial em 1991”. A UNESCO adiantou que estará "ao lado da França para salvaguardar e restaurar este património inestimável”.

O Vaticano exprimiu já durante a noite a sua “incredulidade” e “tristeza” pela destruição da catedral Notre-Dame de Paris, “símbolo da cristandade, na França e no mundo”. Em Jerusalém, a Igreja católica da Terra Santa também exprimiu a sua solidariedade com a Igreja de França "neste período da semana santa". "Desejamos o melhor para essa igreja e para os seus fiéis”, indicou a Igreja católica da Terra Santa através de um comunicado divulgado em Jerusalém.

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, por sua vez, publicou um tweet na sua conta oficial do Twitter onde afirma que a Catedral de Notre-Dame “pertence a toda a Humanidade”, exclamando depois: “Que triste espetáculo, que horror”. “Partilho a emoção da nação francesa, que é também a nossa”, acrescentou.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, também já reagiu: "Os meus pensamentos estão esta noite com a população francesa e os serviços de urgência que combatem o terrível incêndio na Catedral de Notre-Dame", afirmou na sua conta do Twitter.

Da Alemanha chegou a reação da chanceler Angela Merkel, que defendeu que a catedral de Notre-Dame é um símbolo da França e da cultura europeia. “Estas imagens horríveis de Notre-Dame causam dor. Notre-Dame é um símbolo da França e da nossa cultura europeia. Os nossos pensamentos estão com os nossos amigos franceses”, referiu o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, na rede social Twitter.

Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Heiko Maas, expressou o seu apoio à França e salientou que o incêndio também toca “nos corações” dos alemães. “Notre-Dame em chamas também atinge os nossos corações. Os nossos pensamentos estão com os serviços de emergência e com os nossos amigos franceses e esperemos que não cause vítimas”, frisou o chefe da diplomacia da Alemanha no Twitter.

Nos Estados Unidos, o Presidente Donald Trump disse que o incêndio na emblemática catedral francesa de Notre-Dame “é horrível de ver” e que “é preciso agir depressa”. “É tão terrível assistir a este gigantesco incêndio na catedral Notre-Dame de Paris, talvez se devesse usar bombardeamentos com água para extingui-lo, devemos agir rapidamente”, escreveu Donald Trump na rede social Twitter.

Já o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, partilhou uma fotografia tirada com a sua família dentro da Catedral, dizendo que é "um dos grandes tesouros do mundo, e estamos a pensar nas pessoas de França neste tempo de pesar". Obama lembrou ainda que "é da nossa natureza lamentar quando vemos a nossa história a perder-se - mas também está na nossa natureza reconstruir para o amanhã, tão forte quanto possível".

O Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, também lamentou o incêndio, considerando que é uma "catástrofe para França". "As chamas arrasam 850 anos de história, de arquitetura, de pintura, de escultura". Pedro Sánchez declara o seu apoio a França para "recuperar a grandeza do seu património", diz Pedro Sanchéz no Twitter.

Em português, mas do Brasil, presidente Jair Bolsonaro também lamentou os danos à Notre-Dame."Em nome dos brasileiros, manifesto profundo pesar pelo terrível incêndio que assola um dos maiores símbolos da cultura e da espiritualidade cristã e ocidental, a catedral de Notre-Dame, em Paris. Neste momento sombrio, as nossas orações estão com o povo francês", twitou.

Do mundo do desporto, chegaram as reações do campeão francês de futebol Paris Saint-Germain: “Imagens terríveis da Catedral Notre-Dame de Paris, um dos mais bonitos monumentos da cidade, em chamas. Coragem para todos os que estão mobilizados a tentar extinguir o incêndio”, pode ler-se numa curta mensagem publicada no Twitter.

O treinador português Paulo Sousa, atualmente ao serviço do Bordéus, também utilizou as redes sociais para publicar uma fotografia do monumento e confessar estar "sem palavras".

"Partilho a tristeza de toda a França. Esta é a imagem que quero guardar da Notre-Dame", escreveu.

*Com agências

[Última atualização às 22h32]