A missiva, dirigida aos membros do Conselho Europeu, é assinada por David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, e ainda pelo presidente em exercício da Comissão Europeia, Jean-Claude juncker e pela presidente eleita Ursula Von der Leyen.
No Conselho Europeu de junho, os líderes europeus tinham já avançado com a hipótese de abrir as negociações até final de outubro com os dois países balcânicos, seguindo uma recomendação da Comissão Europeia.
"A Macedónia do Norte e a Albânia fizeram o que lhes foi pedido. Isso exigiu um esforço significativo dos respetivos cidadãos, para quem a perspetiva europeia tem sido uma grande fonte de motivação e determinação", reconhecem na carta os líderes europeus.
A possível adesão dos dois países e consequente alargamento da UE é encarada pelos líderes europeus como "uma escolha estratégica" para o futuro da União e para o seu papel num mundo em mudança.
"Não há garantia de sucesso. Haverá muito trabalho duro de reformas pela frente. A adesão não acontecerá do dia para a noite. Os dois países têm que ter noção disso", previnem os líderes europeus.
A abertura das negociações tem ainda que ser que ser aprovada pelos Estados-membros da União. A Albânia solicitou a adesão à em abril de 2009, quatro anos depois do pedido da Macedónia do Norte.
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