Em comunicado, a UMinho sublinha que o MILobs, desenvolvido pelo seu Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) e que será apresentado sexta-feira, é um "serviço à comunidade".
"Em tempo de desinformação e de 'fake news', torna-se necessário e urgente apostar na promoção de competências críticas face aos 'media' e às novas redes e plataformas digitais, quer de leitura informada quer de utilização esclarecida", justificam os coordenadores do MILobs - Observatório Media, Informação e Literacia, que surge na sequência de quase três décadas de trabalho na área pela UMinho.
Segundo a universidade, o MILobs "quer ter um papel de relevo na vertente documental e informativa ligada à literacia mediática, educação, comunicação e cultura, acompanhando e registando o que vai ocorrendo na investigação, na formação, na produção de recursos, em projetos no terreno e nas políticas deste âmbito em Portugal e no estrangeiro.
Em paralelo, explana o texto, "propõe-se como centro de recursos, rede de projetos nacionais e internacionais e base de lançamento de iniciativas e prestação de serviços, através da consultadoria, da formação de agentes educativos, de projetos de investigação e intervenção próprios ou colaborativos, da produção de materiais e da avaliação de políticas".
O MILobs foi desenvolvido em parceria com o Grupo Informal sobre Literacia Mediática (GILM), composto pelo Conselho Nacional de Educação, pela Comissão Nacional da UNESCO, pela Direção Geral da Educação do Ministério da Educação, pela Direção de Serviços de Política Legislativa para os Media da Presidência do Conselho de Ministros, pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, pela Rede de Bibliotecas Escolares, pela RTP, pelo Plano Nacional de Leitura, pela Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas e pelo próprio CECS.
O ‘site’ oficial é milobs.pt.
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