Emídio Gomes realçou que a UTAD não desiste da criação de um curso de medicina durante a celebração do 38.º aniversário da instituição de ensino superior, durante a qual foi entregue o doutoramento honoris causa ao economista e político José Silva Peneda.
A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) recusou a candidatura da UTAD para a criação de um mestrado integrados em Medicina, uma decisão que a academia quer reverter.
“O mundo evolui e nós estamos convencidos de que não é a medicina pela medicina, é pela importância que isso tem para a afirmação não só da UTAD, mas do país como um todo”, salientou o reitor.
Na sua opinião, “um país que privilegia e que reforça uma componente de formação pedagógica e científica na área das ciências médicas no interior Norte de Portugal é um país melhor”.
“E é só isso que nos move, nada mais do que isso. Não é reivindicações por reivindicar, temos uma proposta que as comissões que a valiam dizem que é excecional, que é inovadora, então traduzam isso numa autorização simples e confiem em nós”, frisou.
Emídio Gomes salientou que “não há médicos a mais em Trás-os-Montes” e disse que respeita a posição da Ordem dos Médicos contrária à criação de novos cursos.
“Pela Ordem dos Médicos não tinha havido Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, a Universidade Nova de Lisboa com medicina, não tinha existido curso na universidade do Minho ou Beira Interior, não tinha existido mais nenhum curso, é uma posição que nós respeitamos e que é imutável ao longo das últimas décadas”, referiu.
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