De acordo com a agência espanhola de notícias, a Efe, que cita um estudo publicado no New York Times, as vendas de armas aceleraram desde o início da pandemia de covid-19, no princípio de 2020, com cerca de 20% das armas a serem adquiridas por pessoas que se estreiam como proprietários.
De acordo com as conclusões dos dados do estudo da Universidade Northeastern em colaboração com um centro de investigação de Harvard, isto significa que não só há mais armas, como há mais pessoas armadas.
Metade dos novos proprietários são mulheres, uma quinta parte são afro-americanos e outra quinta parte hispânicos, o que aponta para uma diversificação do perfil habitual do comprador de armas, que é homem e branco.
No total, estima-se que 39% das famílias nos Estados Unidos tenham pelo menos uma arma, acima dos 32% de 2016, aponta-se no estudo, que lembra que as vendas dispararam no início da pandemia de covid-19, com a verificação de antecedentes criminais – um barómetro da compra de novas armas – a chegar ao milhão por semana, o maior valor desde que se começaram a compilar os dados, em 1998.
Esta primavera, os números aumentaram para 1,2 milhões verificações de antecedentes criminais, de acordo com o FBI.
As vendas de armas estão a subir há anos nos Estados Unidos, havendo geralmente picos em anos de eleições ou depois de crimes mediáticos, mas os últimos dados apontam para um ritmo sem precedentes neste tipo de compras.
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