Desde as 16:40 locais (mais cinco horas em Lisboa), pelo menos metade dos 24 estados federais da Venezuela foram afetados pelo apagão, comum em algumas regiões, enquanto em Caracas jornalistas da agência noticiosa Efe constataram que o serviço do Metropolitano foi suspenso, obrigando milhares de passageiros a prosseguir a pé.
A 26 de abril, uma outra falha elétrica mergulhou 12 dos 24 estados venezuelanos na escuridão, total ou parcial, com a imprensa local a noticiar interrupções no abastecimento de energia nos estados de Zúlia, Carabobo, Miranda, Arágua, Monágas, Falcón, Anzoátegui, Táchira, Sucre, Lara, Barinas e Mérida.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes e prolongadas as falhas no fornecimento de eletricidade: a 7 de março último, uma falha na barragem de El Guri deixou o país às escuras durante uma semana.
A 25 de março, verificou-se um novo apagão, que afetou pelo menos 18 dos 24 estados, incluindo Caracas, que estiveram às escuras, total ou parcialmente, pelo menos durante 72 horas.
Quatro dias depois, pelo menos 21 estados ficaram sem eletricidade durante 24 horas.
A 1 de abril, a Venezuela ativou um programa de racionamento de eletricidade que, segundo o ministro de Energia Elétrica, Igor Gavidia, poderia “prolongar-se por um ano".
Como parte do racionamento, algumas regiões têm apenas 12 horas de eletricidade ao dia.
Devido aos apagões, as atividades laborais diárias realizam-se em horário reduzido, até às 14:00 (hora local), e as educativas até às 12:00.
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