Em resposta à agência Lusa, a Procuradoria-geral da República adianta que "aguarda-se a concordância do juiz de instrução criminal relativamente à decisão do Ministério Público (MP) de suspender provisoriamente o processo em relação a alguns arguidos", sem precisar nomes.
O jornal I noticia hoje que os ex-secretários de Estado Rocha Andrade (Assuntos Fiscais), João Vasconcelos (Indústria) e Jorge Costa Oliveira (Internacionalização) vão beneficiar da suspensão provisória do processo, que permite que o processo, mediante o cumprimento de certas obrigações pecuniárias e outras, venha a ser arquivado.
Na nota enviada à Lusa, a PGR explica que o recurso a tal instituto - suspensão provisória do processo - "pressupõe a existência de indícios suficientes da prática de crime".
A aplicação da suspensão provisória do processo exige o consentimento dos arguidos e a concordância do juiz de instrução criminal que analisa o processo.
Este processo está relacionado com as viagens pagas pela petrolífera Galp a ex-secretários de Estado e a outras figuras públicas durante a realização dos jogos do Europeu de futebol em França, em 2016.
O caso mais polémico envolveu o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Rocha Andrade porque existia um litígio fiscal da GALP com o Estado português avaliado em cerca de 100 milhões de euros.
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