Catarina Martins referia-se ao pedido de exoneração de funções, já aceite por António Costa, dos secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria, que solicitaram também ao Ministério Público a sua constituição como arguidos no inquérito relativo às viagens para assistir a jogos do Euro2016.

“Os secretários de Estado fizeram o que tinham de fazer. Agora, o país aguarda que o primeiro-ministro anuncie qual é a solução do Governo, se vamos ter uma remodelação, como é que vai ser este equilíbrio”, afirmou Catarina Martins, que falava aos jornalistas no final de uma visita às antigas instalações do Colégio Almeida Garrett, propriedade da Universidade do Porto.

A dirigente do BE defendeu que “o país precisa de uma resposta mais cedo e não mais tarde, porque se compreende a sensibilidade desta alteração neste momento”.

Em relação ao caso concreto, lembrou que o BE já falou há um ano e que, na altura, disse que considerava “eticamente reprovável qualquer confusão entre o exercício de uma função pública e o que são negócios privados”.

“Achamos verdadeiramente lamentável o que sucedeu, não vou falar sobre os casos que estão na justiça, isso é um problema da justiça, digo apenas que se a justiça deve fazer o seu caminho, a política também pode e deve fazer melhor”, sublinhou.

A este propósito, lembrou que “no Parlamento está um pacote legislativo para a transparência, o BE foi o primeiro preponente dessas alterações para uma entidade para a transparência. Vamos acabar a sessão legislativa sem que os outros partidos, ou a maioria, perceba a necessidade de avançar com este pacote da transparência”.

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