Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo, os presos fugiram na noite de terça-feira de uma prisão em Franco da Rocha, cidade localizada na região metropolitana de São Paulo.
Não há informações concretas sobre as circunstâncias da fuga, mas a SAP negou que tenha havido uma rebelião na unidade prisional.
Após a fuga, a polícia militar intensificou as patrulhas e conseguiu apanhar a maioria dos fugitivos. Até agora apenas sete deles continuam sendo procurados.
O Centro de Progresso Penitenciário (CPP) de Franco da Rocha abriga prisioneiros que obtiveram alguma melhoria em suas sentenças e a maioria dos fugitivos estava em regime semiaberto – quando o detido pode sair da prisão de dia para trabalhar.
O sistema prisional brasileiro tem vindo a ser afetado por vários problemas de controlo interno e repetidas fugas desde o início do ano, que se tornaram notórios quando presídios da região norte do país (nos Estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte) foram palco de lutas internas e massacres promovidos por membros de fações criminosas.
As mortes fizeram com que diversas organizações internacionais condenassem o tratamento dado aos detidos nas prisões brasileiras e denunciassem a falta de eficácia das autoridades em manter o controlo dos estabelecimentos prisionais.
A superlotação e as más condições dos presídios são os maiores problemas do sistema prisional brasileiro, que detém 675.900 pessoas.
O Brasil tem a quarta maior população prisional do mundo, sendo superado apenas pelos Estados Unidos, China e a Rússia.
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