Em comunicado, o Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana (GNR) explicou que o suspeito foi detido, na segunda-feira, através do Núcleo de Investigação e de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE).
“No âmbito de uma investigação por violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o agressor exercia violência psicológica, coagia e ameaçava a vítima (…) causando-lhe medo e inquietação”, pode ler-se no comunicado.
Após efetuar diligências policiais, a GNR deu cumprimento ao mandado de detenção.
O homem foi presente no Tribunal Judicial de Ponte de Sor, na terça-feira, que lhe aplicou diversas medidas de coação, como a de não permanecer na residência e nas imediações da residência da vítima e em qualquer outro local por esta frequentado, como o seu local de trabalho.
O arguido está também obrigado a não contactar por qualquer forma com a vítima, proibido de adquirir e usar armas ou outros objetos e utensílios capazes de facilitar a prática de outro crime, tendo de entregar aqueles que tenha em sua posse.
Terá ainda de frequentar o programa para arguidos em contexto de violência doméstica, a ministrar pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
“A violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva”, lembrou a GNR.
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