“A atuação do Governo está a ser muito bem feita”, afirmou hoje num encontro em Lisboa sobre a 32.ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que tem lugar em março em Lisboa, considerando que tem sido feito um “bem trabalho” na contenção da epidemia.

Paula Machado reconheceu serem elevados os prejuízos causados em Macau pelo coronavírus, mas disse ser ainda cedo para estimativas aproximadas de custos, uma vez que nem se sabe se a situação vai ser, ou não, resolvida nas próximas semanas, e precisou não ter mais informação do que aquela que é pública.

“Não há estimativas do impacto do vírus, ainda é cedo”, afirmou. “Temos de ser otimistas e acreditar que daqui a um mês, na BTL [em Lisboa], tudo estará resolvido”, acrescentou.

Mal a situação de epidemia esteja controlada, vai ser feita uma “campanha ativa” de turismo, e uma revisão de estratégias de campanhas para o segundo semestre do ano, com o objetivo de conseguir uma captação "mais agressiva" de turistas e ativar um plano de captação da marca “assim que possível”.

“Neste momento não faz sentido fazer campanhas [de captação de turismo para Macau], mas também não desistimos dos projetos em curso”, adiantou, referindo-se nomeadamente à BTL que, no ano passado, recebeu a participação de Macau como 'convidada'.

Em Macau, contou, há a distribuição de máscaras e “não falta nada” no supermercado, além de que há no terreno várias equipas de apoio à população e, diariamente, é feito um balanço da situação, em conferência de imprensa.

O número de pessoas infetadas em Macau com o novo coronavírus subiu na terça-feira para dez, mas além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há também casos de infeção confirmados em mais de 20 países.

Hoje, a China elevou para 563 mortos e mais de 28 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado pelo coronavírus (2019-nCoV), um vírus detetado em dezembro passado em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

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