"O relatório preliminar do Censo Nacional de Coruja-das-torres revela 597 locais onde a espécie está presente: 584 em Portugal Continental e 13 na ilha da Madeira", explica a SPEA em comunicado.
"Mas podem ser mais: o censo continua até final de junho, e está aberto a contributos de todos. Para contribuir para o estudo desta ave de rapina noturna, basta registar no formulário online se vir ou ouvir uma coruja-das-torres", é referido.
Os dados apresentados no relatório preliminar "resultam do empenho de mais de 900 voluntários, mais de metade dos quais nunca tinham participado numa iniciativa de ciência cidadã".
De acordo com a SPEA, "este é o primeiro censo de coruja-das-torres à escala nacional, e o objetivo é contar o máximo possível de corujas, para melhorar as estimativas da distribuição e da abundância da população desta espécie em Portugal", que "tem atualmente uma tendência populacional negativa na Península Ibérica e em vários países da Europa".
Mas como identificar esta ave? "Por ser muito tolerante à presença humana, pode até ser encontrada em cidades, onde nidifica frequentemente em edifícios. É muito fácil de identificar, com o seu disco facial branco em forma de coração e uma voz inconfundível".
Assim, "este censo foi uma oportunidade para envolver pessoas sem experiência em observação de aves, dar-lhes a conhecer esta espécie emblemática, e mostrar que podem contribuir para o conhecimento coletivo, de forma simples", diz Inês Roque, uma das coordenadoras do censo.
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