Na ordem de trabalhos está prevista a organização interna dos órgãos do partido, entre os quais a eleição da Comissão Política Nacional, à qual concorre apenas a lista A, encabeçada pelo atual presidente, Tiago de Matos Gomes.
A 21 de agosto, o Volt Portugal admitiu que o congresso seria organizado já “com pensamento nas autárquicas de 2021″, sendo esta uma “oportunidade de estabelecer e consolidar a sua organização interna através da eleição dos respetivos órgãos”.
No evento, adiantou o partido, estarão representantes do PS, PAN, Iniciativa Liberal, Livre, RIR (Reagir, Incluir, Reciclar) e ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias), bem como o eurodeputado Francisco Guerreiro (ex-PAN).
O congresso será adaptado às circunstâncias da pandemia da covid-19, com a utilização obrigatória de máscara para todos os presentes na sala bem como a disponibilização de álcool gel, segundo comunicado.
A 25 de junho, o Tribunal Constitucional (TC) aceitou a inscrição do Volt Portugal como partido político, que se tornou na 25.ª força política em Portugal, vendo assim concretizado um processo que iniciou em outubro de 2019, com a entrega de 9000 assinaturas.
O Volt é um “movimento pan-europeu” que surgiu internacionalmente em março de 2017, como reação ao ‘Brexit’.
O novo partido assume uma “ligação forte” aos valores europeístas e defende que as melhores soluções para os problemas da sociedade devem ser postas em prática, independentemente da proximidade política ao espetro político tradicional de direita ou esquerda.
O movimento, que surgiu em Portugal a 28 de dezembro de 2017, conta com um eurodeputado no Parlamento Europeu, Damian Boeselager, eleito pelo Volt Alemanha nas eleições de maio de 2019.
Andrea Venzon é o fundador do movimento ‘Volt Europa’, que também já é partido político na Alemanha, Bulgária, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália, Áustria, Luxemburgo, Dinamarca, França, Reino Unido e Suécia.
O I Congresso do Volt Portugal decorre no sábado no grande auditório do ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa).
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