Trata-se de uma iniciativa da empresa Galp, em parceria com a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), que visa “contribuir diretamente para a recuperação das zonas afetadas pelos incêndios, mas também dar a possibilidade a toda a população portuguesa de se associar ao movimento ao longo dos próximos meses”.

Nos espaços queimados pelos incêndios deste ano, em Cepos, lugar com pouco mais de 130 habitantes que integra a União das Freguesias de Cepos e Teixeira, centenas de colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes da ANEFA e da Galp realizarão os trabalhos de plantação das 5.000 árvores, de um total de meio milhão de unidades doadas por esta empresa de energia.

“A Serra do Açor verá esta semana os seus primeiros sete hectares a reflorescer na zona que foi devastada pelos incêndios no último verão”, referem os promotores em comunicado, indicando que a iniciativa avança no âmbito do movimento Terra de Esperança, que nasceu “para responder à necessidade urgente de reflorestar” os territórios devastados pelos fogos dos últimos meses.

Além de ter pago os 500 mil pés de espécies autóctones, designadamente carvalhos, castanheiros e outras, destinadas a vários municípios da região Centro, a Galp financiou “uma plataforma que permitirá à ANEFA dar uma nova dinâmica a ações de voluntariado que ajudem as zonas que arderam nos dois últimos anos a virarem a página”, adiantam.

O movimento Terra de Esperança “está aberto a todos os que queiram participar” nos trabalhos que decorrerão nos próximos meses, segundo a nota.

Na ação de quinta-feira, entre as 10:30 e as 16:00, colaboram a GNR e os Bombeiros Voluntários de Arganil, entre outras entidades.

Além daquele projeto multimunicipal, a Galp, através da fundação com o seu nome e com a participação dos seus distribuidores locais, está a desenvolver outra iniciativa com os municípios de Arganil, Carregal do Sal, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Nelas, Oliveira de Frades, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penacova, Pinhel, Santa Comba Dão, Seia, Tábua, Tondela, Sever do Vouga e Vouzela.

O objetivo é colocar uma árvore de Natal nas praças destas vilas e cidades, “homenageando de forma simbólica todas as vítimas deste verão e levando uma luz de esperança”, na época festiva, às comunidades mais atingidas pelos fogos deste ano.

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