O Dow Jones Industrial Average valorizou 1,4%, para os 18.589,69 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 1,1%, para os 5.251,07. O alargado S&P 500 valorizou 1,1%, para as 2.163,26 unidades.

“Os investidores sentem que a incerteza acabou, mesmo que muitos estejam insatisfeitos com quem ganhou”, afirmou Sam Stovall, principal estratega de investimentos na CFRA.

Ações em setores, como o da indústria farmacêutica, que estavam em vias de ficar com regulamentação mais apertada, em caso de vitória de Hillary Cliton, dispararam. A Pfizer subiu 6,7%, a Merck 6,1% e a Novartis 4,3%.

Os bancos também viram as suas cotações subirem, pelo mesmo motivo. Por exemplo, o JPMorgan Chase valorizou 4,6%, o Goldman Sachs 5,8% e o Wells Fargo 5,4%.

Alguns analistas porém estão a localizar fontes de instabilidade na política externa. Por exemplo, o Eurasia Group divulgou uma nota, em que considerou que “a política externa de Trump vai ser uma importante fonte de ansiedade para os investidores e de instabilidade geopolítica”, listando algumas preocupações, como a mudança de posição face a Moscovo e um eventual abandono do acordo nuclear com o Irão.