O destacamento, para “ajudar os EAU a enfrentar a atual ameaça”, segue-se a um telefonema entre o Secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o Príncipe Herdeiro de Abu Dhabi e o governante de facto do país, Mohammed bin Zayed al-Nahyane, disse a embaixada norte-americana nos Emirados Árabes Unidos.
Os Emirados, que fazem parte de uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita que opera no Iémen desde 2015, foram alvo de três ataques com mísseis e drones em janeiro, um dos quais matou três trabalhadores migrantes.
O segundo ataque, a 24 de janeiro, visou a base aérea de Al-Dhafra onde estão estacionadas as forças norte-americanas, que intercetaram mísseis lançados pelos Houthis.
Washington vai enviar caças de quinta geração, além disso, os Estados Unidos continuarão a fornecer informações aos Emirados para prevenir ataques.
O aumento dos ataques de Houthi contra os Emirados, um país rico do Golfo que valoriza a sua reputação como oásis pacífico no Médio Oriente, abre uma nova página na guerra do Iémen que começou em 2014.
Em mais de sete anos de guerra no Iémen, todos os atores do conflito foram acusados de “crimes de guerra” por peritos da ONU. Culpada por múltiplos “erros”, a coligação liderada por Riade reconheceu “erros”, mas acusa os rebeldes Houthi de utilizarem civis iemenitas como escudos humanos.
Segundo a ONU, o conflito no Iémen matou 377.000 pessoas e empurrou os 30 milhões de habitantes do país para a beira da fome.
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