“A defesa em três linhas ao longo de 2.000 quilómetros é uma tarefa enorme, mas agora avança a bom ritmo”, disse Zelensky em mensagem publicada na sua conta da rede social Telegram e na sequência de uma reunião hoje com a cúpula militar e política.
O chefe de Estado ucraniano foi informado pelo primeiro-ministro, Denis Shmyhal, sobre o desenvolvimento dos trabalhos.
Na sua mensagem, considerou a construção das fortificações como um “tema importante”. “Conto que se completem a tempo”, acrescentou.
No outono passado, Zelensky ordenou a construção de novas fortificações para enfrentar os ataques da Rússia, que recuperou a iniciativa na frente de combate após o fracasso da ofensiva militar ucraniana iniciada no verão de 2023.
Shmyhal anunciou em janeiro uma verba de cerca de 500 milhões de dólares (457 milhões de euros) para a construção das fortificações.
Na ocasião, diversos ‘media’ e peritos ucranianos consideraram tardia a decisão das autoridades de reforçar as fortificações, pelo facto de a Rússia ter iniciado há mais de um ano a fortificação das suas linhas defensivas.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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