De acordo com um comunicado da Presidência ucraniana, Zelensky “relatou em pormenor a situação na frente de batalha e as perspetivas de evolução” durante a conversa de mais de uma hora com o Presidente francês.
O chefe de Estado ucraniano explicou também as “necessidades prioritárias das forças de defesa ucranianas”, depois de várias semanas a pedir aos seus aliados internacionais mais equipamento militar, nomeadamente munições, para se defenderem dos ataques russos.
Os dois líderes discutiram ainda os preparativos para a Cimeira da NATO em Vilnius (Lituânia), em 11 e 12 de julho, “em que serão tomadas decisões firmes e concretas sobre as garantias de segurança para o país e será iniciado o processo de convite à adesão da Ucrânia à NATO”, de acordo com o comunicado da Presidência.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dimitro Kuleba, afirmou esta semana que a aceitação da Ucrânia na cimeira de Vilnius seria “histórica”, embora reconhecesse que o país se contentaria com passos menos ambiciosos, como a adesão à NATO. “Seria uma conquista”, afirmou, de acordo com a agência noticiosa Ukrinform.
“A nossa ambição é ir o mais longe possível para atingir este objetivo. Se fôssemos aceites na NATO já na cimeira de Vilnius, seria completamente histórico, mas mesmo que déssemos um passo importante para a adesão, considerá-lo-íamos uma conquista”, afirmou.
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