Os dois jogadores já foram apontados como vencedores, o avançado do Bayern Munique após a divulgação de uma suposta lista com os resultados finais da votação e o reforço do Paris Saint-Germain numa notícia da portuguesa RTP.
As casas de apostas também apontam os dois jogadores como os principais candidatos, pelo que, a menos que aconteça uma grande surpresa, será mesmo um deles a receber o mais prestigiado prémio individual que um futebolista pode receber.
A Bola de Ouro não foi entregue o ano passado, por decisão da revista, devido à pandemia de covid-19, e esse será o motivo principal porque Lewandowski surge forte na corrida, já que, coletivamente, nada venceu de relevante.
O avançado do Bayern Munique, de 33 anos, teria, sem qualquer dúvida, vencido o prémio em 2020, mas teve de se contentar ‘apenas’ com o galardão de melhor jogador da FIFA, o ‘The Best’, o outro ‘grande’ troféu individual do futebol.
Na época 2019/20, os bávaros venceram tudo, incluindo a Liga dos Campeões, liderados pelo polaco, mas, em 2020/21, o cenário foi bem diferente, com os germânicos a mandarem apenas em ‘casa’ e com Lewandowski também incapaz de fazer a Polónia brilhar no Euro2020 (caiu na fase de grupos), disputado em 2021.
Ainda assim, e individualmente, o avançado do Bayern Munique foi o melhor marcador da ‘Bundesliga’, com um recorde de 41 golos – superando os 40 de Gerd Müller, em 1972/73 -, que lhe valeram a conquista da sua primeira Bota de Ouro.
Os votantes podem, assim, ter querido compensar o polaco pelo facto de o prémio não ter sido atribuído em 2020, em vez de dar mais um troféu ao argentino Lionel Messi, que já é o líder isolado do ‘ranking’ de vitórias na Bola de Ouro, com seis.
Messi ganhou o troféu em 2009, quando era só responsabilidade do France Football, em 2010, 2011, 2012 e 2015, numa associação da revista francesa à FIFA, e ainda em 2019, de novo sem a chancela da organização que superintende o futebol mundial.
O argentino ainda é, assim, o detentor do título, sendo que, depois de seis vitórias marcadas pelo que fez ao serviço do FC Barcelona, um eventual triunfo em 2021 assentava-lhe na perfeição pelo trajeto na seleção ‘albi-celeste’.
Depois de sucessivas frustrações, em forma de finais perdidas, Messi conseguiu conduzir a Argentina à vitória na Copa América, selada em pleno Maracanã, com um triunfo sobre o Brasil por 1-0, numa prova em que foi o melhor jogador, marcador e rei das assistências, além de totalista (630 minutos).
A juntar ao sucesso da Argentina, que não perde um jogo desde 2019, o agora jogador do PSG, de 34 anos, ainda venceu a Taça do Rei e foi o melhor marcador da Liga espanhola, pela oitava vez, na despedida do FC Barcelona.
O nome do vencedor é conhecido hoje e, tudo aponta, será Lewandowski ou Messi. Os portugueses Cristiano Ronaldo, cinco vezes vencedor do prémio, e Bruno Fernandes foram nomeados, mas não são candidatos ao triunfo.
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