Os minhotos perderam com o Sporting (3-0) e com o Belenenses (2-0) para o campeonato e, na terça-feira, com o FC Porto (3-0), na primeira mão da segunda meia-final da Taça de Portugal, registo negativo de oito golos sofridos e zero marcados que Abel Ferreira quer inverter em Vila do Conde.

“Todas as equipas passam por momentos de adversidade e, para nós, esses momentos ajudam-nos a crescer, individual e coletivamente. Temos de nos lembrar todos os dias o que nos trouxe até aqui. Como equipa, somos altamente competitivos quando todos atacamos e defendemos, queremos voltar à normalidade”, frisou.

O técnico anteviu dificuldades em casa de um adversário “que tem um histórico interessante com o Braga”, uma “equipa que, tal como o Braga, tem uma identidade forte, que gosta de jogar e que tem processos bem definidos. O mais importante é voltar a focar, porque o valor está aqui, os jogadores, o treinador e a estrutura são os mesmos”, reforçou.

Confrontado com os índices de confiança mais baixos da equipa depois dos três desaires, Abel Ferreira lembrou que falou sempre em “pressão positiva: fomos alimentando e dando esperança, mas o processo de aculturação de uma mentalidade ganhadora requer um caminho e uma habituação que nos vai ajudar a crescer, tudo tem um caminho e um tempo”, disse.

O treinador desvalorizou a presença de António Salvador, no balneário após a derrota no ‘dragão’, frisando que o presidente ‘arsenalista’ “está sempre presente” nas vitórias, derrotas ou empates, assim como nos treinos.

“Fizemos uma reflexão construtiva do que a equipa já fez, sentimos o seu carinho, apoio, ambição e exigência, que nós próprios também impomos, e ele não quer mais que a equipa e que o treinador jogar para ganhar”, assegurou.

Questionado sobre se seriam evitáveis as palavras recentes de Salvador, que frisou que menos do que um lugar no pódio seria “uma frustração”, o técnico respondeu: “temos de ter sonhos e objetivos, [mas] às vezes confundimos sonhos com objetivos, queremos lutar pelo lugar que temos e isso passa já pelo próximo jogo”.

“O tempo tem o seu ritmo e põe tudo no seu sítio, há um caminho que é preciso continuar a percorrer, basta olhar para 14 ou 15 anos atrás, por isso é que há projetos, perceber que, por muito que nos custe, estas derrotas obrigam-nos a refletir e que há determinados aspetos que temos que melhorar”, disse.

Sporting de Braga, terceiro classificado, com 49 pontos, e Rio Ave, nono, com 28, defrontam-se no domingo, às 17:30, no Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde.

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