Amante dos desportos motorizados, André Villas-Boas vai participar nesta quarta jornada do Mundial aos comandos de um Citroën C3, preparado pela Sports&You de José Pedro Fontes, carro com o qual fez a sua estreia nos ralis em Vieira do Minho, numa prova do Regional, em abril.
O antigo treinador de FC Porto, Chelsea ou Tottenham vai participar na categoria WRC3, com o número 57, de acordo com a lista de inscritos hoje divulgada pelo promotor do campeonato.
Para além do treinador, que também já participou no rali Dakar, há a destacar a presença em Portugal de 10 carros de WRC, os World Rally Cars, com o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) a ostentar o número 1.
Para além de Ogier, que chega a Portugal na liderança do campeonato, com duas vitórias, a última das quais na ronda anterior, na Croácia, participam o Hyundai i20 do belga Thierry Neuville, o Toyota Yaris do galês Elfyn Evans ou o Hyundai i20 do estónio Ott Tänak, vencedor da última edição, em 2019.
Em 2020, o Rali de Portugal foi cancelado devido à incerteza provocada pela pandemia de covid-19.
Entre os participantes deste ano, nota ainda para os Toyota Yaris do finlandês Kalle Rovanperä e o do japonês Takamoto Katsuta, bem como os Ford Fiesta do francês Adrien Fourmaux e do britânico Gus Greensmith e os Hyundai i20 do espanhol Dani Sordo e do francês Pierre-Louis Loubet.
Entre os WRC2, destaque para o norueguês Andreas Mikkelsen (Skoda Fabia), o finlandês Esapekka Lappi (VW Polo), o norueguês Mads Ostberg (Ford Fiesta) e o finlandês Teemu Suninen (Ford Fiesta), todos antigos pilotos de WRC.
Nesta categoria, nota ainda para as participações do francês Eric Camilli, num Citroën C3 da portuguesa Sports&You, ou do sueco Oliver Solberg (Hyundai i20), filho do antigo campeão mundial, Petter Solberg.
A armada portuguesa também está presente em força, pois esta prova também é pontuável para o campeonato português, com destaque para o algarvio Ricardo Teodósio (Skoda Fabia), antigo campeão e atual líder do campeonato, do campeão em título Armindo Araújo (Skoda Fabia), Bruno Magalhães (Hyundai i20), José Pedro Fontes (Citroën C3), Pedro Miereles (VW Polo) ou Bernardo Sousa (Skoda Fabia), todos eles antigos campeões nacionais.
A 54.ª edição da prova tem o seu centro nevrálgico na Exponor, em Matosinhos, e decorre de 20 a 23 de maio.
O Rali de Portugal de 2021 terá 21 especiais cronometradas, incluindo uma super-especial na zona da Foz do Douro, no Porto, a disputar ao final da tarde de sábado, 22 de maio.
Os pilotos enfrentam um total de 346,26 quilómetros cronometrados, divididos por 21 especiais a percorrer ao longo de três dias de prova, de 21 a 23 de maio.
Depois do cancelamento da edição de 2020 devido à pandemia de covid-19, o Automóvel Club de Portugal (ACP) regressa ao centro do país, com sete troços naquela região. Lousã, Góis e Arganil recebem duas passagens de cada concorrente, ficando Mortágua com uma passagem antes da super-especial em Lousada encerrar o dia, com 122,88 quilómetros.
No sábado, os concorrentes enfrentam o dia mais longo, com 165,16 quilómetros divididos por sete especiais, incluindo uma super-especial de 3,30 quilómetros traçada na Foz do Douro, com os participantes a partirem aos pares.
As restantes são desenhadas entre Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante.
Para domingo, 23 de maio, estão reservados mais seis troços, terminando com a ‘Power Stage’ de Fafe. Pelo meio, os pilotos têm de percorrer ainda os troços de Felgueiras e Montim.
Em 2019, o estónio Ott Tanak, em Toyota Yaris, venceu a 53.ª edição do Rali de Portugal, acabando por conquistar o primeiro campeonato da sua carreira no final desse ano.
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