O castigo ao líder dos minhotos, vertido num documento a que a agência Lusa teve acesso, surge na sequência das críticas após o segundo jogo com o FC Porto das meias-finais da Taça de Portugal da época passada.

“O que vimos ao longo da época e o que vimos aqui hoje é lamentável para o futebol português. A eurodeputada Ana Gomes tem razão, há muitos criminosos infiltrados em vários sítios da sociedade portuguesa – eu diria que também estão no futebol, na arbitragem, no desporto”, afirmou então, entre outras críticas, o líder ‘arsenalista’ no final do empate caseiro 1-1 e que, dada a vitória dos ‘dragões’ na primeira mão (3-0), colocou o FC Porto na final.

Estas palavras valeram a instauração de um processo disciplinar ao presidente do Sporting de Braga e, reunido esta sexta-feira, o Conselho de Disciplina – secção não profissional – da FPF, considerou “totalmente procedente a acusação” contra António Salvador e decidiu condená-lo a 132 dias de suspensão e 681 euros de multa pela prática da infração prevista e sancionada pelo artigo.º 130, n.º1 e n.º 2, alínea a) do regulamento disciplinar da FPF, pode ler-se no documento.

Contactada pela Lusa, fonte oficial do clube dirigido por António Salvador disse ter “recebido a decisão com surpresa, até pelo ‘timing’, embora sem que isso afete a presença do presidente junto da equipa neste fim de semana”, no qual os minhotos recebem o Benfica, no domingo.

“A decisão é altamente injusta, ilegal e um atentado à liberdade de expressão, razão pela qual, após devida análise do ponto de vista jurídico, não deixaremos de recorrer da mesma e de requerer o efeito suspensivo do recurso”, afirmou a mesma fonte.

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