“Isso beneficiaria a liga, o ecossistema desportivo na Arábia Saudita e inspiraria os jovens para o futuro. Ele [Cristiano Ronaldo] é um modelo para muitas crianças e tem uma grande base de fãs na Arábia Saudita”, disse Abdulaziz bin Turki Al-Faisal à BBC.
O desejo do antigo piloto de automóveis e membro da família real surge depois de Ronaldo, que se desvinculou do Manchester United, ter dito numa entrevista à televisão britânica que rejeitou uma oferta de 350 milhões de euros para ingressar num clube saudita.
O ministro disse ainda que a Arábia Saudita apoiaria, “sem dúvida”, ofertas do seu setor privado para comprar clubes ingleses, como os históricos Manchester United ou Liverpool, pois “há uma enorme paixão pelo futebol na Arábia Saudita”.
“Certamente que apoiaremos a chegada de um investidor privado, pois sabemos que terá um impacto positivo no desporto do reino”, acrescentou o príncipe Abdulaziz, reconhecendo que isso aumentaria a hipótese de receber um Mundial no futuro.
A Arábia Saudita, amplamente criticada por organizações de direitos humanos, comprou no ano passado o clube inglês Newcastle United, graças a um consórcio formado pelo fundo de investimento saudita PCP Capital Partners e pelos irmãos David e Simão Rubens.
Os proprietários norte-americanos do Manchester United causaram alvoroço esta semana ao revelar, poucas horas após o anúncio da saída de Cristiano Ronaldo, de 37 anos, que estão a pensar em vender o clube.
Os donos do Liverpool, também norte-americanos, disseram recentemente estar abertos a novos acionistas, mas não confirmaram relatos de que o clube inglês estava à venda.
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