"O nosso departamento de Segurança continua a trabalhar com a Polícia para identificar os demais envolvidos, que serão expulsos definitivamente assim que forem localizados", acrescentou o clube em comunicado.
O Atlético indicou que irá incorporar "em breve" no seu regulamento interno a proibição de utilizar no interior do seu estádio, o Metropolitano, qualquer elemento ou peça de roupa "que impeça distinguir o rosto de uma pessoa para ocultar a sua identidade".
"Se esta regra não for cumprida, será realizada a sua imediata expulsão do local", afirmou.
No domingo, após o Real Madrid abrir o marcador aos 64 minutos de jogo, vários adeptos atiraram objetos, incluindo isqueiros, na direção da baliza defendida pelo guarda-redes 'merengue' Thibaut Courtois, que notificou o árbitro.
Após duas advertências no sistema de altifalantes, o árbitro decidiu mandar os jogadores para os balneários para retornar 10 minutos depois e encerrar o jogo.
Antes de entrar nos balneários, o técnico do 'Atleti' Diego Simeone, o capitão Koke e José María Giménez pediram calma aos ultras, alguns deles encapuzados e usando balaclavas, imagem que gerou grande polémica.
"Foi um momento de muita tensão. Isto não pode acontecer num campo de futebol. Obviamente somos profissionais e temos de saber onde estamos. Não podemos culpar o todo pela parte e como jogadores temos de ser mais espertos", disse após a partida o capitão do conjunto 'rojiblanco' Koke.
"A firme convicção do clube em erradicar qualquer forma de violência e a nossa defesa dos valores do desporto são inquestionáveis", acrescentou o Atlético em comunicado.
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