Na final de 2017/18, jogada apenas em setembro, o Belenenses levou a melhor (17-9) e sagrou-se campeão nacional, depois de a Agronomia ter terminado a fase de apuramento em primeiro lugar, cenário que se pode inverter esta época.
"Correndo o risco de cair num lugar comum, é sempre um jogo de 50-50", afirmou à Lusa o treinador do Belenenses, João Mirra, lançando a final que se disputa no sábado, às 15:00, no Campo do Direito, em Monsanto.
O técnico dos ‘azuis' recusou comentar o modelo competitivo deste campeonato, decidido numa final entre o primeiro e o segundo classificados da fase de apuramento sem que houvesse lugar a qualquer ‘play-off', por considerar que cabe às equipas "adaptarem-se às regras".
"Também tem coisas boas, é um jogo aliciante para os adeptos e um dia de festa e identidade clubística para ambas as partes", concluiu o treinador que conduziu a equipa do Restelo ao título na época passada.
No lado da Agronomia, o treinador Frederico Sousa considerou que a estrutura competitiva é "atípica" e recordou as desilusões da sua equipa nas últimas duas épocas para justificar que a final "é sempre uma incógnita".
"Temos a experiência dos últimos dois anos, nas quais vencemos a fase de apuramento e, infelizmente, o título não nos sorriu na final, pelo que espero que a tradição se mantenha", desejou o treinador dos ‘verde e brancos', em alusão às finais perdidas frente a CDUL (2016/17) e Belenenses (2017/18).
Ainda assim, Sousa condescendeu que, pelo histórico recente, o Belenenses chega com "ligeiro ascendente" à final, depois de ter derrotado a Agronomia em todos os quatro jogos em que se encontraram nesta época: o jogo referente à final da época passada, os dois encontros da fase de apuramento e a meia-final da Taça de Portugal.
O Belenenses procura garantir o seu oitavo título de campeão nacional, enquanto a Agronomia almeja conquistar a principal competição nacional da modalidade pela segunda vez na sua história.
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