Na sua página oficial na internet, os ‘encarnados’ lamentam que “decisões incompreensíveis” do VAR se estejam a tornar o “principal destaque de um jogo de futebol”, em referência ao encontro de terça-feira, da meia-final da Taça da Liga, que terminou com um triunfo dos portistas (3-1) e no qual o Benfica se queixa de um golo mal anulado no final da primeira parte.

“Um instrumento que deveria ajudar a esclarecer e a tirar dúvidas, está, pela sua má utilização e por critérios que ninguém conseguiu até hoje entender, a transformar-se num enorme problema para as próprias equipas de arbitragem”, lê-se na nota.

Desta forma, o Benfica refere que “em nome da transparência, seria de toda a utilidade divulgar-se a gravação das conversas entre árbitro e videoárbitro do último Benfica-FC Porto para se tentar compreender o que parece incompreensível”.

Na sequência, o clube da Luz deixa quatro questões: “Por que razão existiu tamanha dualidade de critérios que levou a que só no lance do golo de Rafa o árbitro tenha ido visionar as imagens? Por que razão o videoárbitro lhe disse que esse golo era irregular? Por que razão o mesmo videoárbitro não viu as faltas nítidas de Óliver e Marega nos dois primeiros golos do FCP? Por que razão o árbitro não quis rever no monitor o segundo golo do Benfica, erradamente invalidado por um pretenso fora de jogo que as imagens provam não ter existido?”

O Benfica pede ainda ao Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para esclarecer “quantos erros do VAR foram até hoje detetados nos jogos do campeonato” e que os identifique “publicamente, com explicação pedagógica”.

O clube da Luz questiona igualmente em que ponto estão os processos de investigação às “ameaças e tentativas de coação a árbitros e suas famílias” e à invasão do centro de treino de treinos dos árbitros, na Maia.

O Benfica termina o comunicado com mais uma crítica ao FC Porto, falando na “lesão criativa” do médio dos ‘dragões’ Bruno Costa frente ao Belenenses, considerando tratar-se de um “incumprimento regulamentar que deveria ter afastado — e não afastou — uma das equipas da final four” da Taça da Liga.

Nesta competição, cada equipa tem de alinhar com dois jogadores formados localmente durante, pelo menos, 45 minutos, e Bruno Costa foi substituído aos 37 minutos, alegando o FC Porto que o jogador se lesionou.

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