“O Sporting não pode continuar a olhar e a ver-se prejudicado. Não compreendo o facto de estarmos a oito pontos da liderança, com o investimento que realizámos. Falhámos muitos golos, as exibições não têm sido fantásticas, mas a arbitragem teve peso. Esta foi a última vez que o clube fez intervenções ponderadas, porque não vamos aturar mais isto”, disse.
Numa visita ao Núcleo Sportinguista das Caldas da Rainha, o líder ‘leonino’ garantiu que vai “dar mais um voto de confiança”, acreditando que, em maio, os ‘leões’ estarão “muito felizes” com o título conquistado.
“Foi decidida a despenalização da marcação errada de penáltis nas classificações dos jogos, estratégia que revela falta de preparação dos árbitros. Despenalizar o erro de um lance decisivo como uma grande penalidade é como despenalizar um crime dos mais graves na sociedade”, assumiu Bruno de Carvalho, citado na página oficial do clube.
Bruno de Carvalho lembrou que foram feitas “propostas internas, à FIFA, à UEFA, muitas delas aproveitadas pelas instituições nacionais e internacionais”.
“O vídeo-árbitro é fundamental. Depois de cinco anos de testes na Holanda a verificar os pormenores, é fundamental aproveitar o estudo e implementá-lo definitivamente. As coisas têm de ser mais transparentes, com relatórios divulgados e tornados públicos para se falar menos de cebolas e mais de futebol, para que não restem dúvidas sobre a mudança no futebol português e sustentar que não estamos subordinados a determinados vícios e a pessoas que manipulem”, referiu.
Bruno de Carvalho assegurou que “o Sporting condena qualquer ato de violência”, mas que não acredita que “o discurso mais acertado seja dizer que está tudo bem”.
“Espero que os árbitros se lembrem que também serei alvo de violência se não formos campeões. O problema da segurança é genérico, todos sofremos. Fazem um caso maior quando se referem à arbitragem”, referiu.
Para o presidente do Sporting “houve muita coisa na arbitragem que não foi devidamente preparada”, considerando que a “preocupação com as quotas internacionais levou a que se tenha apostado em árbitros sem experiência, que, ainda para mais, continuam absolutamente condicionados, tanto pelos critérios de quem os observa como pelas suas classificações”.
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