A proibição aplica-se aos jogadores das equipas do país de menores de 20 anos e jovens, mas esta não é a primeira vez que as tatuagens causam controvérsia no futebol chinês: na Taça da China em 2018, muitos jogadores tiveram de cobrir as tatuagens com ligaduras.

"Em circunstâncias especiais [...] as tatuagens devem ser cobertas" durante as sessões de treino e competições, de acordo com as diretrizes, nas quais é também proibido o recrutamento de atletas tatuados.

Nas fotografias oficiais da seleção chinesa, tatuagens nos braços de jogadores chineses, como Zhang Xizhe e Zhang Linpeng, foram por vezes apagadas na edição de imagens.

As mesmas diretrizes preveem a organização de atividades de "educação ideológica e política" nas equipas chinesas para reforçar a "educação patriótica" dos jogadores.

A seleção de futebol da China falhou este ano a qualificação para o Mundial de 2022 no Qatar, o que levou à demissão do treinador Li Tie.

Na rede social chinesa Weibo, equivalente ao Twitter, surgiram críticas à proibição: "não estão a tomar conta do que deviam (...), fazem coisas mesquinhas para mostrar que estão a fazer alguma coisa".

Outros, por outro lado, apoiaram a medida: "nas sociedades da Ásia Oriental, sempre rejeitámos as tatuagens"; "temos de proteger a próxima geração".