João Almeida liderou uma das mais importantes provas do calendário velocipédico mundial, o Giro de Itália, no qual envergou a camisola rosa, símbolo de líder, durante 15 dias, terminando a competição em quarto lugar.
Aos 22 anos, o ciclista da Deceuninck-QuickStep escreveu, assim, a página mais bonita do ciclismo português na Volta a Itália, superando o melhor registo de um português na ‘corsa rosa’, o de José Azevedo, que foi quinto em 2001.
Na escolha do júri do CNID, o ciclista obteve 80 votos, mais 11 do que o piloto Miguel Oliveira (69), que no seu segundo ano na principal categoria do motociclismo mundial, o MotoGP, foi nono classificado no Mundial e venceu dois Grandes Prémios, da Estíria e de Portugal.
Ainda na votação masculina, os pilotos António Félix da Costa e Filipe Albuquerque receberam os mesmos 41 votos, enquanto que o piloto de motonáutica Duarte Benavente contabilizou 17.
Eleita a atleta feminina do ano, Maria Martins, de 21 anos, conquistou em novembro a medalha de bronze na prova de eliminação dos Europeus de ciclismo de pista, em Plovdiv, culminando um ano em que já tinha sido bronze na disciplina de scratch nos Mundiais de Berlim, em fevereiro, e, em outubro, prata e bronze nos Europeus sub-23.
Na votação do júri, a ciclista recebeu 46 votos e superou a judoca Telma Monteiro (40 votos), que, também em novembro, conquistou a prata nos Europeus de Praga, naquela que foi a sua 14.ª medalha em idêntico número de participações na competição.
A terceira atleta feminina de 2020 mais votada foi a canoísta Joana Vasconcelos, que venceu a prova de K1 500 metros na Taça do Mundo em Szeged, na Polónia
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