Na reunião hoje realizada por videoconferência, o COI transmitiu agradecimentos ao governo japonês, à prefeitura de Tóquio e ao Comité organizador pelo trabalho desenvolvido, e à aprovação de um orçamento revisto face ao impacto da covid-19.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio estavam previstos para o verão deste ano, mas a crise sanitária mundial, com a paralisação de várias economias e também do desporto, obrigou a um adiamento para 2021, entre 23 de julho e 08 de agosto.
“A prioridade continua a ser a saúde e segurança de todos os participantes. Assim sendo, está a ser desenvolvida uma ‘caixa de ferramentas’ de contramedidas à covid-19, para todos os cenários possíveis”, disse o COI, nas conclusões da reunião.
Entre as medidas estão testes rápidos e as vacinas, com o empenho e papel do COI na campanha de apoio à vacinação, convidando “todas as federações membros a unirem-se nesse propósito”.
Também na reunião de hoje, o organismo olímpico manifestou igual confiança nos Jogos Olímpicos de inverno em Pequim, em 2022, adiantando que a preparação técnica tem corrido bem, apesar dos desafios que os eventos testes enfrentam devido às restrições existentes face à pandemia, mas que é esperado que “todos os locais” estejam preparados até final deste ano.
Em outros pontos do encontro de hoje, o COI congratulou-se também com o apoio incondicional manifestado em novembro pela cimeira do G-20 em relação à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020, e da Assembleia Geral das Nações Unidas.
“Em particular, a resolução da ONU — adotada consensualmente –, que destaca a contribuição inestimável dos movimentos Olímpico e paralímpico, estabelecendo o desporto como o meio único na promoção da paz e do desenvolvimento”, assinalou o COI.
Nesse sentido, o COI enfatizou que esse contributo leva a um pedido para que os vários governos coloquem na sua ‘agenda’ o desporto como uma das áreas essencias nos programas de recuperação pós covid-19.
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