Numa entrevista divulgada na página da FIFA na Internet, o antigo selecionador nacional de Portugal comentou que, apesar de a equipa lusa contar com Cristiano Ronaldo, “o melhor jogador do mundo”, o Irão dispõe “de outros Ronaldos” que podem ajudar a equipa a seguir em frente na competição.
“Como selecionador português, jogar contra Portugal é uma oportunidade e um momento muito especial para mim e para os meus jogadores. Será muito interessante jogar contra eles, contra Espanha e Marrocos. Será um grupo muito atrativo no Campeonato do Mundo”, disse.
Questionado sobre a presença de Cristiano Ronaldo na equipa adversária, jogador com quem tem uma história antiga comum, remontando ao Manchester United, Carlos Queiroz considerou a perspetiva outro momento especial.
“Vai ser especial, como é sempre que enfrentamos grandes jogadores. Neste caso, o melhor jogador do mundo. Mas, quando a partida começar, haverá apenas duas equipas a tentarem vencer. O futebol decidirá quem vence e quem será melhor em campo”, comentou.
O técnico português assegurou ainda que a equipa nacional do Irão está “mais sólida e competitiva”, agora que participa na fase final de um mundial de futebol pela segunda vez consecutiva, acalentando a ambição de prosseguir para a segunda fase do Campeonato do Mundo da Rússia.
“O Irão fez um longo caminho. Com a experiência do Brasil em 2014 e com muitos jogadores a alinharem em equipas europeias, a equipa tornou-se mais sólida e competitiva (…) Tornámo-nos melhores. Somos a melhor equipa asiática no ´ranking´ da FIFA, não perdemos nenhum jogo na qualificação. Por isso, vamos para a Rússia com um objetivo muito claro em mente”, disse.
Queiroz admitiu, apesar de tudo, que prosseguir para a segunda fase do mundial será “uma tarefa muito difícil”, já que o Irão está inserido “no grupo mais difícil” da competição, tendo como adversários “dois candidatos ao título” — Espanha e Portugal.
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