A Conmebol vai ser representada pelas 10 equipas da América do Sul, enquanto a Concacaf vai qualificar seis da América do Norte, Central e Caraíbas.
“A Conmebol e a Concacaf estão unidas por laços históricos e afetivos. Mas, acima de tudo, estamos unidos pela paixão, característica de toda a América, pelo futebol e pelo desporto. Estamos determinados a renovar e expandir as nossas iniciativas e projetos conjuntos”, disse o paraguaio Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.
Argentina, campeã mundial e vencedora da última Copa América, em 2021, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela vão representar a Conmebol.
As representantes da Concacaf ficarão definidas mediante as suas posições na sua Liga das Nações de 2023/2024.
O Equador assumiu, em novembro, não ter “os estádios adequados” para albergar uma competição “cada vez maior e mais exigente”.
Os Estados Unidos voltam, assim, a receber o evento, depois de o terem feito em 2016, num troféu que tem a Argentina e o Uruguai como grandes dominadores, com 15 êxitos cada.
O Brasil ganhou por nove vezes, Paraguai, Chile e Peru duas, enquanto a Bolívia e a Colômbia se impuseram em uma ocasião.
Este evento vai servir de teste aos estádios e preparação para os anfitriões do Mundial de 2026, competição que tem ainda como co-organizadores o Canadá e o México.
Este acordo de cooperação estratégica entre a Conmebol e a Concacaf visa fortalecer e desenvolver o futebol nas duas regiões.
Neste sentido, foi anunciada ainda a criação de uma competição de futebol feminino, a Copa de Ouro, igualmente a realizar nos Estados Unidos, mas com 12 seleções.
De igualmente modo, vai nascer em 2024 uma prova de clubes que una as diversas regiões do continente, nomeadamente uma ‘final four’ com duas equipas de cada confederação.
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