“A Lega Calcio informa que apoiará a decisão dos clubes que decidirem não libertar os jogadores convocados pelas respetivas seleções e que tenham de realizar quarentena obrigatória no regresso a Itália, após os compromissos internacionais de setembro, de acordo com a legislação vigente de prevenção contra a covid-19”, refere o comunicado do organismo.

Itália segue, assim, o exemplo de Inglaterra e Espanha, que esta semana anunciaram posição idêntica relativamente os clubes que competem nas respetivas ligas.

Na Premier League, cerca de 60 futebolistas convocados para os compromissos das respetivas seleções, em setembro, não vão ser libertados pelos clubes, que “decidiram por unanimidade não ceder os atletas para os jogos internacionais em países que integrem a lista vermelha” do Reino Unido.

Países sul-americanos como Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Chile, Venezuela ou Uruguai integram a lista vermelha do Reino Unido.

Em Espanha, a La Liga disse que também apoia os clubes espanhóis que optem por não ceder jogadores para as convocatórias para jogos na América do Sul e informou que irá reunir-se com os clubes afetados na quinta-feira.

Perante as posições conhecidas nos últimos dias, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, apelou a Inglaterra para não obrigar os jogadores que atuam na Premier League a realizar quarentena obrigatória no regresso ao país, permitindo, desta forma, que os atletas representem as suas seleções.

Gianni Infantino “escreveu” ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, “para que os jogadores não fiquem privados da oportunidade de representar seus países na fase na qualificação do Mundial2022”.