Num comunicado publicado no site do clube, o emblema vila-condense clarifica que medida se insere nos "recentes acontecimentos referentes à situação epidemiológica do Covid-19, que levaram a AF Porto e a Federação Portuguesa de Futebol a interromper toda a atividade desportiva para as competições não profissionais séniores de formação".
O Rio Ave informou que no dia 15 de março (domingo) será feita uma reavaliação da situação tendo em vista uma nova decisão e apelou "à responsabilidade e consciência social de todos".
"Aos atletas, apelamos que se resguardem e mantenham uma postura e comportamentos cuidados, evitando sempre a exposição a situações de risco e seguindo de forma intransigente as indicações veiculadas pelas autoridades médicas e sanitárias. Tenham um comportamento responsável e que possam contribuir positivamente para a contenção e prevenção", pode ler-se no mesmo texto.
Fonte do clube-vila-condense confirmou ainda à agência Lusa que as atividades das equipas de futebol profissional, sub-23 e de futsal sénior, vão desenrolar-se, mas com medidas preventivas redobradas, tendo o departamento médico do clube instruído jogadores, técnicos, funcionários e colaboradores de comportamentos de prevenção que deverão seguir, e implementado procedimentos em caso de contágio.
Em análise está ainda a realização das habituais conferências de imprensa antes e depois dos jogos destas três equipas.
Entretanto, hoje, o jogador Lucas Piazon, à margem de visita à escola de Vairão, no concelho de Vila do Conde, confessou que "será estranho fazer um jogo sem público nas bancadas", no duelo de sexta-feira, frente ao Paços de Ferreira, na abertura da jornada 25 da I Liga portuguesa de futebol.
"Será uma sensação estranha. Costumamos fazer amigáveis à porta fechada, mas um jogo oficial sem público é diferente. Ainda assim, não muda a forma de abordarmos a partida. Sabemos que o Paços de Ferreira precisa de pontuar, e que tem subida na tabela, mas queremos vencer", disse o jogador.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos.
Cerca de 117 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Segundo a DGS, há ainda 667 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Comentários