O internacional português só tinha marcado um golo, e de penálti, nos três jogos já disputados na Arábia Saudita e já vinha a ser alvo de críticas, mas hoje desforrou-se e marcou os quatro golos com que a sua equipa foi a Meca vencer o Al Wehda, aos 21, 40, 51 e 61 minutos.
Só não fez a ‘manita’ (cinco golos) nos instantes finais por ter tentado servir um colega para finalizar, quando ele próprio, desmarcado pelo brasileiro Luís Gustavo, poderia ter alvejado a baliza adversária.
Ronaldo não fazia um ‘póquer’ desde 10 de setembro de 2019, quando a seleção portuguesa foi à Lituânia golear a seleção local por 5-1, em jogo de qualificação para o Euro2020, mas ao nível de clubes não cometia essa proeza há quase cinco anos, desde 18 de março de 2018, na vitória do Real Madrid sobre o Girona, por 6-3, no Santiago Bernabéu, para o campeonato espanhol.
Com exceção do terceiro golo, que resultou da execução de um penálti, por mão na bola de uma defesa do Al Wehda, os restantes foram marcados na sequência de lançamentos a solicitar a desmarcação de Ronaldo, que surgiu a finalizar na ‘cara’ do guarda-redes Abdulqddus Atiah, que no final foi pedir a camisola a Cristiano Ronaldo.
Com este triunfo, o Al Nassr recuperou a liderança da Liga saudita, com 37 pontos, os mesmos do Al Shabab, que é segundo, seguido do Al-Ittihad, com 34, e do Al-Hilal, que está na final do Mundial de clubes, depois de eliminar os brasileiros do Flamengo, com 32.
O melhor marcador do campeonato é o brasileiro Talisca, ex-Benfica e colega de equipa de Cristiano Ronaldo, que hoje não jogou por estar castigado, com 13 golos, seguido de outro compatriota, o avançado Carlos Júnior, ex-Santa Clara e atual jogador do Al Shabab, com 11, mas o português já soma cinco golos em quatro jogos.
Comentários