Os 267 quilómetros de especial, com partida e chegada a Pisco, no Peru, foram marcados por muitas dunas, a obrigar a forte esforço de navegação, bem aproveitados pelas equipas mais fortes, nomeadamente pela 'esquadra' da Peugeot, nos automóveis.
Depois de terem ficado fora do top-10 na curta etapa inaugural, os concorrentes da 'marca do leão' dominaram em toda a linha e fizeram pódio, com os gauleses Despres, Peterhansel e Sebastien Loeb.
Despres, já pentacampeão em motas, ainda procura a estreia como vencedor em automóveis, mas terá antes do mais que contar com a experiências dos seus companheiros de marca.
Por enquanto, a diferença entre eles é mínica e não é claro quem será a aposta para vencer: Despres tem 27 segundos de avanço sobre Peterhansel e 6.09 sobre Loeb (quarto na geral).
O melhor dos Toyota é agora o sul-africano Giniel de Villiers, quarto na etapa e terceiro na geral, a 6.09 de Despres.
Carlos Sousa (Renault Duster) foi o português mais rápido nesta etapa de Pisco, com mais 1:24.36 que Despres, o que lhe valeu o 25.º lugar no dia.
Como consequência, passou a ser o melhor luso em prova, em 29.º, a 1:47.48, já com uma penalização de 20 minutos na primeira etapa, embora na véspera a classificação tenha chegado a mostrar uma penalização de duas horas.
André Villas-Boas (Toyota), hoje 44.º, desceu uma posição na geral, para 43.º, a 3:36.44 horas.
Nas motas, Barreda fez valer a sua experiência, no que é já a 21.ª vitória na carreira. Fechou o circuito das dunas 4.24 minutos à frente do francês Adrien Van Beveren (Yamaha), também segundo na geral - tal como na véspera, então atrás do britãnico Sam Sunderland (Yamaha).
O único português ainda em prova é Fausto Mota (Tesla-Tamega Rally), em 72.º.
A terceira etapa, segunda-feira, vai de Pisco a San Juan de Marcona, na costa Pacífico do Peru. São 502 quilómetros, dos quais 295 de especial.
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