O ex-central do Benfica, que estava a ser contestado pelos adeptos do 'gunners' quando o campeonato foi interrompido devido a algumas intervenções infelizes, voltou a estar no 'olho do furacão', ao ter culpas diretas nos dois primeiros golos do City, o segundo dos quais resultou na sua expulsão, deixando a sua equipa em inferioridade numérica a partir do minuto 49.
No primeiro, de Raheem Sterling, aos 45+2, ao abordar o lance tem um toque deficiente na bola que impede o corte, sobrando aquela para o internacional inglês, o qual, isolado, abriu o marcador numa altura crucial da partida.
No entanto, as coisas ainda iriam piorar para o lado de David Luiz, que não teve pernas para suster a entrada do argelino Riyad Mahrez na área do Arsenal, acabando por fazer penálti e ver o cartão vermelho, abrindo caminho para o belga Kevin de Bruyne fazer o 2-0 na marcação do castigo máximo.
A supremacia do City foi sempre evidente e o terceiro golo, marcado por Phil Foden, que entrara aos 65 para o lugar de Mahrez, aos 90+1, deu uma expressão ao resultado mais consentânea com o que ambas as equipas fizeram em campo.
De assinalar que o internacional português Bernardo Silva não entrou no 'onze' inicial, tendo substituído aos 65 minutos o espanhol David Silva, enquanto o seu compatriota João Cancelo não esteve sequer no 'banco'.
A outra partida de hoje em atraso da 28.ª jornada, disputada em Birmingham, ficou marcada por um lance em que deu a sensação clara de que a bola ultrapassou a linha de golo da baliza do guarda-redes norueguês do Aston Villa, Orjan Nyland, mas o árbitro Michael Oliver, um dos mais reputados a nível da UEFA, mandou seguir o jogo sem nada assinalar.
Aparentemente, a tecnologia da linha de golo, que indica ao árbitro que a bola ultrapassou completamente a linha de golo através de um sinal no relógio deste, não terá funcionado, quando parece evidente, através das imagens televisivas, que a bola entrou totalmente.
Decorria o minuto 41 quando Orjan Nyland saiu a um cruzamento para blocar a bola, mas na queda perde o equilíbrio, dá um passo atrás e acaba por se amparar na rede lateral interior da sua baliza com a bola junto ao peito.
Os jogadores do Sheffield ainda protestaram, mas o árbitro mandou seguir o jogo sem que o videoárbitro (VAR) tivesse, aparentemente, qualquer intervenção, o que é suscetível de gerar alguma controvérsia nos próximos dias em relação à tecnologia da linha de golo e ao papel do VAR.
De resto, o Sheffield teve mais posse de bola, mas o Aston Villa foi sempre a equipa mais objetiva e perigosa no ataque, que esteve mais perto do golo, como o demonstra o facto do guarda-redes visitante, Dean Henderson, ter tido muito mais trabalho do que o seu colega da outra baliza, com algumas intervenções importantes.
Com os dois jogos de hoje, todas as equipas da 'Premier League' passam a ter o mesmo número de partidas, 29, mas quem lidera é o Liverpool, com 82 pontos, seguido do Manchester City, com 60, do Leicester, com 53, e do Chelsea, com 48.
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