Face ao histórico dos anteriores confrontos, esperava-se grande equilíbrio entre a formação lusa e os azeris, mas o conjunto de Jorge Braz acabou por cilindrar os ‘brasileiros’ de leste, num embate que estava ‘resolvido’ ao intervalo.
Ricardinho, que com quatro golos passou a ser o melhor marcador da presente edição (seis) e da história das fases finais do Europeu (21), foi a grande figura do encontro, com Pedro Cary (dois), Pany Varela e Bruno Coelho a apontarem os restantes tentos da vitória 200 da história da seleção lusa, em 310 jogos.
O Azerbaijão até marcou primeiro, por Everton Cardoso, vulgo Gallo, por culpa de um ‘frango’ de André Sousa, mas Portugal respondeu em ‘grande’, e, em menos de seis minutos, virou para 2-1, graças a um ‘bis’ de Pedro Cary.
Com ‘tiros’ de Pany Varela e Ricardinho, Portugal chegou num ápice aos 4-1, ‘obrigando’ os azeris a passaram a jogar com guarda-redes avançado a mais de sete minutos do intervalo.
A seleção lusa mostrou-se, porém, intransponível a defender o ‘5 para 4’ dos azeris e foi aumentando a vantagem, com Ricardinho a apontar o quinto, ainda antes do intervalo, o sétimo e o oitavo, depois de Bruno Coelho concretizar o sexto.
Desta forma, Portugal, que procura a segunda final, oito anos depois, está pela quarta vez nas meias-finais, medindo forças com a Rússia, que na segunda-feira venceu a anfitriã Eslovénia por 2-0, com o segundo golo a pertencer ao benfiquista Robinho.
Em termos teóricos, a Rússia parte como favorita, como vice-campeã mundial em título (2016) e já campeã europeia uma vez, em 1999, além de mais cinco presenças em finais, incluindo nas últimas três edições, perdidas com Espanha (duas) e Itália (uma).
A formação das ‘quinas’ chega às meias-finais como a única seleção 100 por cento vitoriosa – na fase de grupos, os russos passaram com dois empates, com Polónia e Cazaquistão.
Para a outra meia-final, qualificou-se hoje a Espanha, detentora do título, vencedora de sete das 10 edições da prova e duas vezes campeã mundial (2000 e 2004), depois de mais uma vitória tangencial, agora sobre a Ucrânia (1-0).
Um golo de Pola, aos 17.02 minutos, qualificou os espanhóis, que, na fase de grupos, somaram um empate (4-4 com a França) e um outro triunfo pela margem mínima (1-0 ao Azerbaijão).
Apesar de não convencerem, os espanhóis estão, pela 10.ª vez em 10 edições, no ‘top 4’ do Europeu, e são favoritos face ao Cazaquistão, terceiro na edição de 2016, que na segunda-feira bateu a Sérvia por 3-1.
Os encontros das meias-finais realizam-se na quinta-feira, com Portugal a defrontar a Rússia às 17:00 (em Lisboa) e o Cazaquistão e a Rússia a medirem forças a partir das 20:00. A final está agendada para sábado.
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