A equipa germânica trouxe para estes testes um novo desenho do seu monolugar, bastante mais estreito na traseira do que a versão que rodou há duas semanas em Barcelona, fazendo soar as campainhas de alarme nas restantes equipas.

Gasly, montando o composto mais mole de pneus (C5), terminou o dia com o tempo de 1.33,902 minutos, deixando o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) a 0,457 segundos e o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) a 0,629.

Mais uma vez, a Red Bull optou por privilegiar a fiabilidade, com o mexicano Sérgio Perez a ser o piloto que mais voltas efetuou ao longo do dia (138), antes de provocar a segunda bandeira vermelha (interrupção) do dia, a oito minutos do final da sessão, devido a um pião na curva 8.

O canadiano Lance Stroll (Aston Martin), que terminou o dia em quarto, já tinha causado uma interrupção na sessão da tarde quando perdeu uma grelha da traseira do seu carro.

A Haas, já sem o russo Nikita Mazepin e com nova decoração nos carros, alinhou com o brasileiro Pietro Fittipaldi na vaga que será do sueco Kevin Magnussen.

Mas o dia ficou marcado pelo novo desenho do W13 da Mercedes, bastante mais esguio na traseira, que levou já os responsáveis das restantes equipas a pedirem à Federação internacional do Automóvel (FIA) que investigue para perceber se não viola os novos regulamentos.

Apesar da inovação, o Mercedes parece instável, com o britânico Lewis Hamilton a sentir dificuldades em domar a nova máquina, não indo além da 11.ª posição, a 2.463 segundos do mais rápido e dois lugares atrás do seu companheiro de equipa, que foi nono.

Os pilotos regressam ao trabalho esta sexta-feira.