Desde que, a partir de 1998, a fase de grupos passou a ter oito grupos e um total de 48 jogos, os 120 tentos do Qatar2022, à média de 2,5 por encontro, superam apenas os 101 de 2010 e os 117 de 2006.

Os melhores registos são os 136 golos de 2014, seguidos dos 130 de 2002 e dos 126 de 1998.

Em termos coletivos, a Inglaterra, que goleou o Irão por 6-2, e a Espanha, vencedora por 70 face à Costa Rica, foram as seleções mais goleadores, ambas com nove tentos, contra seis de França, Portugal e da eliminada Alemanha.

Do lado oposto, contribuíram apenas com um tento as seleções do Qatar, o pior anfitrião da história, Tunísia, Dinamarca, País de Gales e Bélgica, que acabaram todas eliminadas.

No que respeita aos momentos dos golos, 43 foram marcados na primeira parte (nove até aos 15 minutos, 12 dos 16 aos 30, 19 dos 31 aos 45 e três nos descontos) e uma grande maioria de 77 na segunda, 27 dos quais entre os 61 e os 75 minutos.

Após o intervalo, aconteceram ainda 21 golos até aos 60 minutos, 18 dos 76 aos 90 e 11 nos descontos finais - que têm sido muito prolongados -, o últimos dos quais do ex-portista Vincent Aboubakar, que selou o 1-0 dos Camarões ao Brasil.

Individualmente, Enner Valencia (Equador), Álvaro Morata (Espanha), Kylian Mbappé (França), Marcus Rashford (Inglaterra) e Cody Gakpo (Países Baixos) chegaram aos três golos, sendo que o espanhol e o neerlandês marcaram nos três encontros.

Na fase de grupos, não se registou qualquer ‘hat-trick’, merecendo destaque os 22 golos de suplentes, os nove de grande penalidade e os dois autogolos, sendo que o do marroquino Nayef Aguerd, a favor do Canadá, foi o 100.º tento na prova.

Destaque também para o golo de Cristiano Ronaldo, de penálti, face ao Gana (3-2), que tornou o ‘capitão’ português o primeiro jogador da história a marcar em cinco fases finais – já tinha marcado em 2006 (um), 2010 (um), 2014 (um) e 2018 (quatro).

Até agora, registaram-se já seis ‘nulos’, nos embates Dinamarca-Tunísia, México-Polónia, Marrocos-Croácia, Uruguai-Coreia do Sul, Inglaterra-Estados Unidos e Croácia-Bélgica, para grande desgosto de Romelu Lukaku.