A formação ‘merengue’, que havia empatado 1-1 em Nou Camp, esteve muito tempo por cima, mas ‘emperrou’ nos falhanços do brasileiro Vinicius e, depois, na frieza finalizadora dos catalães, nomeadamente de Luís Suárez, que ‘bisou’.

No 100.º jogo de Ernesto Valverde ao comando do ‘Barça’, o uruguaio inaugurou o marcador aos 50 minutos e fechou a contagem aos 73, de grande penalidade, depois de, pelo meio, aos 69, o francês Varane ter marcado na própria baliza.

Em vantagem na eliminatória, depois do empate com golos em Barcelona, o Real Madrid surgiu tranquilo, compacto e fechado, oferecendo o comando do jogo ao adversário, para, depois, sair em ‘venenosos’ contra-ataques.

Os comandados de Santiago Solari conseguiram ‘manietar’ o jogo dos catalães e foram acumulando oportunidades, todas como o ‘miúdo’ Vinicius como protagonista.

O brasileiro teve quatro ocasiões claras até ao intervalo, mas atirou por cima, na primeira, contra um defesa na segunda, contra outro na terceira, para depois ainda dar a Benzema, que atirou para defesa de Ter Stegen, e novamente por cima na quarta.

O Real Madrid voltou a entrar bem na segunda metade, mas, à primeira oportunidade, aos 50 minutos, o FC Barcelona marcou: Alba lançou na esquerda Dembélé, que foi à linha e centrou atrasado para o ‘tiro’ implacável de Suárez.

Agora em desvantagem na eliminatória, os madrilenos foram em busca do empate, mas Casemiro cabeceou ao lado, Reguilon deparou com um ‘enorme’ Ter Stegen e Vinicius, depois de ‘sentar’ meia defesa dos catalães, voltou a falhar, atirando ao lado.

Do outro lado, o FC Barcelona, com mais espaço para jogar, chegou ao segundo golo, aos 69 minutos, com Nelson Semedo a lançar Dembélé na direita e este a centrar para a pequena área, onde apareceu Varane a desviar para a própria baliza.

O Real Madrid ficou a três golos da final, ‘desapareceu’ do jogo e, pouco, depois, aos 72 minutos, Suárez foi carregado na área por Casemiro: com a ‘bênção’ de Messi, o uruguaio foi cobrar o penálti e marcou, com desplante, ‘à Panenka’.

Até final, registo apenas para uma catadupa de substituições, já que, em termos de jogo, as duas equipas limitaram-se a fazer passar os minutos, até porque sábado há novo ‘round’, de novo em Madrid, agora para o campeonato, que o FC Barcelona domina.

Quanto à Taça do Rei, os catalães estão pela sexta vez consecutiva na final e procuram o quinto sucesso seguido e o 31.º da sua história: o adversário será o Valência ou o Betis, que jogam na quinta-feira, depois do 2-2 em Sevilha.