Aos 36 anos, Federer continua a ser o campeão incontestável em duas vertentes: no coração dos adeptos da modalidade, que o elegeram, pelo 15.º ano consecutivo, como o seu favorito, e no ‘fair-play’’.
O suíço, número dois mundial, recebeu pela 13.ª vez (e sétima consecutiva) o prémio Stefan Edberg Sportsmanship Award, atribuído com os votos dos tenistas do circuito, estreando-se ainda numa outra categoria, a de regresso do ano.
“Aceito este prémio e é muito especial para mim, mas sinto que devo dividi-lo com todos os outros que estavam a votação, nomeadamente com o Rafael Nadal, que como eu lutou muito por regressar. Estou muito feliz por todos”, revelou, referindo-se ao seu eterno rival, que vai terminar a época como número um mundial.
Federer, que já soma 36 troféus nos ATP World Tour Awards, iniciou o ano na 17.ª posição do ‘ranking’, mas cumpriu uma época memorável, com títulos no Open da Austrália e Wimbledon, nos Masters 1000 de Indian Wells, Miami e Xangai, e ainda em Halle e Basileia.
Tal como o veterano suíço, também os ‘eternos’ irmãos Bob e Mike Bryan receberam, pelo 13.º ano consecutivo, o prémio de dupla favorita dos fãs na gala hoje realizada, em Londres, com Denis Shapovalov a ser o mais sonante dos estreantes.
O jovem canadiano, de 18 anos, foi votado pelos seus pares como jogador com maior progressão de 2017, tendo também sido distinguido pela ATP como ‘Estrela de Amanhã’, depois de se ter tornado no tenista mais novo a atingir a quarta ronda de um ‘Grand Slam’ (no US Open) desde Marat Safin na edição de 1998 de Roland Garros.
O sul-africano Neville Godwin foi considerado, numa votação realizada entre os seus colegas, como o melhor treinador de 2017, após ter guiado o seu compatriota Kevin Anderson à final do US Open.
Comentários