O trio formado por Alonso, pelo suíço Sébastien Buemi e pelo japonês Kazuki Nakajima cumpriu 388 voltas ao emblemático circuito francês, mais duas do que o Toyota TS050 Hybrid, do britânico Mike Conway, do japonês Kamui Kobayashi e do argentino Jose Maria Lopez.
O francês Thomas Laurent, o suíço Mathias Beche e o norte-americano Gustavo Menezes, em Rebellion R13, terminaram no terceiro posto, a 12 voltas.
Na sua estreia nas 24 Horas de Le Mans, Alonso venceu, colaborou no primeiro triunfo da Toyota, na 20.ª tentativa, e tornou-se no sexto piloto a conquistar duas vezes o Grande Prémio do Mónaco (2006 e 2007) e esta prova de resistência, depois de Tazio Nuvolari, Maurice Trintignant, Bruce McLaren, Jochen Rindt e Graham Hill (que venceu ainda as 500 milhas de Indianápolis).
O último piloto de Fórmula 1 em atividade a vencer em Le Mans tinha sido o alemão Nico Hülkenberg, em 2015, ao volante de um Porsche.
Depois da vitória nas Seis Horas de Spa-Francorchamps, em maio, a Toyota somou o segundo triunfo noutras tantas provas da presente edição do Mundial de resistência, que vai ser disputado este ano em parte de 2019, com dupla passagem por Le Mans.
Em LMP2, o português Filipe Albuquerque, ao volante de um Ligier-JSP217 cumpriu 288 voltas, que lhe valeram o 17.º lugar na categoria e o 48.º posto da geral.
Menos sorte tiveram Pedro Lamy e António Félix da Costa, que não terminaram a prova.
A participação de Lamy, em LM GTE AM, ao volante de um Aston Martin Vantage, juntamente com o canadiano Paul Dalla Lana e o austríaco Mathias Lauda, terminou após 92 voltas, antes do abandono de Félix da Costa, em LM GTE Pro, num BMW M8 GTE, com o britânico Alexander Sims e o brasileiro Augusto Farfus, após um acidente de Sims.
A super época de resistência tem a próxima prova marcada para 19 de agosto, com as Seis horas de Silverstone, no Reino Unido.
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