O Tribunal de Pequena Instância do Porto decidiu favoravelmente ao recurso solicitado por Fernando Madureira, em relação ao incidente de 12 de abril de 2017, quando a claque do FC Porto, num jogo de andebol entre águias e dragões, entoou cânticos que aludiam à queda do avião do clube brasileiro Chapecoense - "quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica" - como forma de hostilizar o Benfica

A 8 de novembro, o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) castigou o líder dos Super Dragões com uma multa de 2600 euros e uma sanção acessória de interdição a recintos desportivos durante um período de seis meses. Decisão essa que é agora anulada.

"Foi feita justiça. Nos tribunais, não é como no IPDJ, não há palas vermelhas"

Em reação ao recurso proferido esta tarde, Fernando Madureira diz que "foi feita justiça", afirmando que "nos tribunais, não é como no IPDJ, não há palas vermelhas".

"As provas demonstradas em tribunal não deixam dúvidas nenhumas de que não entoei o cântico. Por isso, não esperava outra decisão. Desde o início que o processo estava inquinado. Se as pessoas do IPDJ fossem sérias, honestas e fizessem bem o seu trabalho, aquilo devia ter morrido logo à nascença. Só posso deduzir que o IPDJ, desde o início, tinha o intuito de me tirar dos estádios. Não sei porquê. Se calhar para beneficiar o Benfica", diz o líder dos Super Dragões citado pelo desportivo O Jogo.