“No primeiro momento, há impacto. Não vamos fugir das responsabilidades. É um problema que atravessa o mundo. Mas, depois, tudo vai voltando ao normal. Os treinos foram normais”, afirmou Fernando Santos.
O selecionador nacional falava aos jornalistas na Cidade do Futebol, em Oeiras, na conferência de antevisão do encontro de domingo frente à França, da terceira jornada do Grupo 3 da Liga A da Liga das Nações.
“Somos das pessoas mais testadas que há. Todos os que vão para França estão negativos. Fizeram uma bateria de testes. Não nos afeta e não estamos preocupados”, frisou o técnico português, que festeja hoje 66 anos.
Na mesma conferência de imprensa, o defesa Pepe explicou que todos os jogadores estão adaptados “à nova realidade” e que nada muda na altura de subir ao relvado.
“O mundo está dessa forma e estamos cientes do que pode acontecer. Estamos preparados para isso. É uma situação que não é só no futebol, é no mundo todo. Quando entramos em campo não pensamos nisso, não pensamos em ser infetados. Queremos é dar o nosso melhor”, explicou o central de 37 anos.
Na sexta-feira, o guarda-redes Anthony Lopes foi o segundo jogador a ser dispensado da equipa das ‘quinas’ devido a teste positivo à covid-19, depois do defesa-central José Fonte, que acusou estar infetado na terça-feira.
O caso Lopes esteve na origem de alterações no programa da seleção portuguesa, obrigando a comitiva lusa a viajar para Paris um dia mais tarde do que estava planeado. Caso tudo se mantenha como está agendado, os campeões europeus viajam para a capital francesa durante a tarde.
Portugal defronta no domingo a França, naquele que será o regresso dos campeões europeus ao Stade de France, após o histórico triunfo de 2016, na final do Europeu, num embate entre os dois primeiros classificados do Grupo 3.
No agrupamento da Liga A, lusos e franceses somam seis pontos, com a formação das ‘quinas’ a ter vantagem na diferença de golos, enquanto Suécia e Croácia seguem sem pontos.
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