Roglic, tricampeão da Volta a Espanha (2019, 2020 e 2021), cumpriu a ‘cronoescalada’ de 18,6 quilómetros entre Tarvisio e Monte Lussari em 44.23 minutos, apesar de ter um problema mecânico na subida, deixando o britânico Geraint Thomas (INEOS) em segundo, a 40 segundos, e Almeida em terceiro, a 42.
A vitória mudou as contas da geral, com o esloveno a ultrapassar o britânico na liderança, com 14 segundos de margem para o vencedor da Volta a França em 2018, segundo, e 1.15 minutos para João Almeida, que vai vencer a classificação da juventude.
Além do triunfo na juventude, o português de 24 anos vai ser terceiro e conseguir o primeiro pódio final na Volta a Itália para Portugal, e o quarto de sempre em grandes Voltas, e põe fim a um 'jejum' nas três principais corridas desde o terceiro lugar de Joaquim Agostinho no Tour de 1979, um ano depois de fazer o mesmo em 1978, depois do segundo posto na Volta a Espanha de 1974.
Estas posições são praticamente finais uma vez que a Volta a Itália termina já no domingo com uma etapa em modo ‘procissão’, de 126 quilómetros em Roma, que não deve produzir alterações na geral e serve para consagrar o campeão da 106.ª edição.
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