“O objetivo era fazer melhor do que tinha feito no ano passado no Mundial de equipas [em que desistiu]. A verdade é que não podia aspirar a muito mais, pois após a prova de Rio Maior estive duas semanas parada e as restantes não me deixaram muito confortável. Mas quem me orienta nos treinos, Jorge Miguel e Tiago Gamelas, fizeram-me acreditar em mim e lá vim para competir. Conseguir terminar os 50 km foi bom, e ganhar uma medalha foi brilhante», afirmou a marchadora, em declarações à agência Lusa.
A campeã do mundo e da Europa da distância enfrentou uma lesão prolongada, que agravou no Grande Prémio de Rio Maior, em abril.
Para o seu treinador, Jorge Miguel, esta era uma prova fundamental para a preparação de Inês Henriques.
“Após o calor que apanhámos no Europeu, em Berlim, e atendendo às condições, também de muito calor, que iremos enfrentar nos Mundiais, em Doha, esta era a prova em que teríamos de tentar competir para uma marca a rondar as quatro horas. Contudo, as lesões assim não o permitiram”, referiu Jorge Miguel.
O técnico assumiu ter ficado especialmente satisfeito por a atleta de Rio Maior não se ter ressentido da lesão.
Inês Henriques assegurou a medalha de bronze, com o tempo de 4:13.57 horas, atras da italiana Eleonora Giorgi (4:04.50) e da espanhola Julia Takacs (4:05.46).
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